PROTOCOLO II
“Dança Contemporânea” surge nos anos 60
nos EUA. Nasce no segmento da dança moderna,
mas não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem
praticá-la. Sua técnica é tão abrangente que não delimita estilos de roupas,
músicas, espaços ou movimentos. Não há mecanismos definidos, há antes processos
e formas de criação. Emerge uma nova noção de corporalidade, buscando um
sentido mais experimental, menos estratificado. Não existe um corpo ideal e sim
um corpo multicultural que tem várias referências. O que importa é a
transmissão de sentimentos, ideias e conceitos.
Durante a aula assistimos também
vídeos de personagens que se destacaram e teorizaram a dança contemporânea.
Rudolf Laban
Rudolf Laban nasceu
em 1879 em Bratislava Hungria, e morreu em 1958. Desenvolveu uma forma de Dança
Expressionista em que o objetivo principal residia na expressão das emoções
(Sousa 2005, cit. por Oliveira, 2009).
Toda a sua vida foi
dedicada à dança, tanto como dançarino como coreógrafo e também como teórico da
dança. No início do século 20, ele era considerado o grande mestre da dança e
uma grande força impulsionadora em tudo o que dizia respeito à dança e ao
movimento criativo. Conseguiu quebrar as duras doutrinas dos movimentos
estereotipados atribuídos à dança e à ginástica e criou, em vez disso, um modo
de ver muito mais amplo no que diz respeito aos movimentos do corpo e trabalhou
com a forma natural das pessoas se movimentarem. Foi grande impulsionador do
chamado movimento criativo.
Todos os trabalhos
que desenvolveu foram sobre os elementos que constituem o movimento e a sua
utilização, dando ênfase aos aspectos psíquicos e fisiológicos que levam o ser
humano ao movimento. A metodologia e a profundidade do seu estudo ajuda-nos a
perceber o ser humano através do movimento nos mais diversos aspectos e pode
ser aplicada nos diferentes setores da atividade humana, artes, educação, trabalho,
psicologia, sociologia, etc.
Pina Bausch
Uma das mais importantes e influentes
coreógrafas do século XX, criadora da linguagem chamada
"teatro-dança". Conhecida principalmente
por contar histórias enquanto dança, suas coreografias
eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente.
Várias delas são relacionadas a cidades de todo o mundo, já que a coreógrafa
retirava de suas turnês ideias para seu trabalho.
Suanielle F. Bastos
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