domingo, 19 de maio de 2013

LEANDRO MAGALHAES ROCHA- A INVESTIGAÇÃO EM DANÇA: O CORPO QUE FORMULA HIPÓTESES


IMPRESSÕES E OBSERVAÇÕES, II MOSTRA DE INSVESTIGAÇÃO EM DANÇA




O ato de investigar como ação de formular hipóteses é inerente à experiência humana, porque o mundo não nos é “dado” como “algo” pronto e completo. As ocorrências, emergências de uma maneira geral, são observadas, lidas e elaboradas a partir das relações, das experiências. Como a ação de investigar é processual, uma vez que o corpo é fluxo no espaço-tempo de suas relações sempre circunstanciadas, surpreende-se inevitavelmente com a diferença, com o desconhecido ou o novo, o que provoca a inquietação e a necessidade de resposta

Ao investigar, o corpo tece continuamente um tipo de procedimento que implica os modos como o corpo se organiza, ou seja, como ele se torna capaz de levantar questões, mover-se em condição de “adivinhação”, de possibilidades, problematizando, testando hipóteses e elaborando soluções provisórias como explicações/movimento.Gladis Tridapall
 O objetivo da II MIDANÇA alcançou um resultado bem interessante, fazendo uma abordagem sobre vida humana, animal e aspectos de uma vida surreal, mas o que mais me chamou atenção foi a performance IN LOCO, pois nela consegui ver que muitas das vezes estamos no quarto pensando em sonhos a serem realizados e passamos a dançar com a nossa mente dentro do nosso próprio quarto e agimos de forma tosca, e nos atordoamos, pois pra mim é ultimo lugar que penso sobre minha vida e angústias é quando vou dormir.
É nessa perspectiva que ARTE, e especialmente a dança está presente pra retratar essas IMPRESSÕES do nosso dia a dia, e através da investigação e da improvisação que esses resultados são obtidos através dessa linguagem artística.

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