IMPRESSÕES E OBSERVAÇÕES, II MOSTRA DE INSVESTIGAÇÃO EM DANÇA
O ato de investigar como ação de formular hipóteses é inerente à
experiência humana, porque o mundo não nos é “dado” como “algo” pronto e
completo. As ocorrências, emergências de uma maneira geral, são observadas,
lidas e elaboradas a partir das relações, das experiências. Como a ação de
investigar é processual, uma vez que o corpo é fluxo no espaço-tempo de suas relações sempre circunstanciadas, surpreende-se inevitavelmente com a diferença, com o desconhecido ou o
novo, o que provoca a inquietação e a necessidade de resposta
Ao investigar, o corpo tece continuamente um tipo de procedimento que
implica os modos como o corpo se organiza, ou seja, como ele se torna capaz de
levantar questões, mover-se em condição de “adivinhação”, de possibilidades, problematizando,
testando hipóteses e elaborando soluções provisórias como explicações/movimento.Gladis Tridapall
O objetivo da II
MIDANÇA alcançou um resultado bem interessante, fazendo uma abordagem sobre
vida humana, animal e aspectos de uma vida surreal, mas o que mais me chamou
atenção foi a performance IN LOCO, pois nela consegui ver que muitas das vezes
estamos no quarto pensando em sonhos a serem realizados e passamos a dançar com
a nossa mente dentro do nosso próprio quarto e agimos de forma tosca, e nos
atordoamos, pois pra mim é ultimo lugar que penso sobre minha vida e angústias
é quando vou dormir.
É nessa perspectiva que
ARTE, e especialmente a dança está presente pra retratar essas IMPRESSÕES do
nosso dia a dia, e através da investigação e da improvisação que esses
resultados são obtidos através dessa linguagem artística.
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