segunda-feira, 15 de julho de 2013

Petronilha Morais - A evolução da dança - Histórico



Desde que existe humanidade existe a dança, a expressão de um corpo, seja para expressar em forma de ritual, ou sentimento e até mesmo uma emoção. Não se sabe ao certo como surgiu à dança, mas na pré-história temos já os registros que são as pinturas rupestres encontrada nas cavernas que mostra o cotidiano do homem no período paleolítico onde a humanidade era predadora. Neste período o homem utilizava a dança para representar um momento do seu cotidiano ou de forma ritualística, a captura de um animal, o nascimento de um filho ou a morte de um ente querido. Nesta o homem tinha uma ligação muito forte com a natureza e os mistérios da vida.
No antigo Egito suas festas religiosas de grande importância se centralizavam em danças para homenagear os deuses, principalmente Osíris, o Deus da vegetação, já que esses povos viviam da agricultura. A dança também servia como entretenimento. Os escravos, por exemplo, dançavam para divertir as famílias ricas e seus convidados.
A dança perde sua força na idade media. Por volta do século V até o século XIV, o cristianismo tornou-se a força mais influente na Europa. Ficaram proibidas, pois alguns representantes da igreja viam nos movimentos muita sensualidade. O cristianismo renega totalmente a dança teatro, vendo a como uma manifestação não adequada dos cânones eclesiásticos.
O renascimento foi um período de grande desenvolvimento cultural. Entre os nobres cria se espetáculos destinados para os membros da corte, chamadas Ballet de Cours, ou seja, balé da corte. Nesses espetáculos atuavam compositores, artistas de grande talento, inclusive Leonardo da Vinci. Além das danças cultas, fora dos salões surgem as danças populares formando uma diversidade cultural.
Podemos observar que a humanidade caminha com a dança desde os primórdios e com os seus progressos, desde as grandes obras românticas até o modernismo, passando pelas danças folclóricas e as religiosas, há uma grande riqueza à disposição do público. Não é mais uma arte que se destina apenas para uma elite, mas se transformou num meio de diversão de todas as classes, já que é apresentada além do teatro, em televisão, cinemas e praças.

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