domingo, 7 de julho de 2013

Primeiros Contatos - ZILAIR FRANÇA FONSECA

A disciplina Oficina Integrada, ministrada pelo Professor Leônidas, nos foi a princípio
apresentada  sob uma ótica democrática, permitindo aos alunos, colocar sugestões, ficando acordado
que seria apresentado uma dinâmica que nos permitisse utilizar em sala de aula aos nossos alunos.
Como o universo do professor é a dança, exploraríamos essa linguagem e sua integração através do corpo
com as artes plásticas.

A DANÇA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Em debate sobre o tema na Unicamp, profissionais da área deram suas impressões como ressalta o recorte do artigo (Dança amplia formação cultural, 20/ SET/2006).

( ... ) "A dança é utilizada frequentemente como ferramenta pedagógica em instituições de ensino formal e não formal, como ongs e associações da sociedade civil, com objetivos os mais diversos, que não propriamente a formação de bailarinos profissionais. No evento “O artista, a bailarina, a atriz: memórias de artistas que ensinam”, realizado no dia 6 de setembro na Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, estudantes, pesquisadores, professores e artistas debateram sobre as diferentes formas de ensino da dança e as possibilidades de atuação do artista professor na sociedade contemporânea.
Para Márcia Strazzacappa, coordenadora do evento e professora da FE, a arte possui um potencial transformador da realidade e a dança, em especial, se diferencia de outras manifestações artísticas por lidar com o corpo de forma mais direta. “Ao nos movimentarmos e expressarmos com o corpo, despertamos sentidos adormecidos, deixamos aflorar nosso inconsciente, ressignificamos ações”, afirmou em entrevista.
A formação ou não de bailarinos está em jogo quando se pensa nas diferenças do ensino de dança praticado em instituições especializadas (academias e conservatórios de dança), escolas de educação formal (ensino fundamental e médio) e nas Ongs. Nas primeiras, forma-se o artista da dança. Já nas escolas a dança entra no currículo como uma linguagem artística a mais no ensino de artes. “Isto quando é oferecida, pois, geralmente, a dança é a última opção das escolas. Por vezes oferecida a contragosto dos meninos (que não querem dançar - é coisa de ‘mulherzinha’). No caso de escolas particulares é a ‘cereja do bolo’, geralmente associada à imagem corporal da mulher”, lembra Márcia Strazzacappa."

- Cabe a nós futuros arte educadores,  tornar o ensino das artes em todas as suas manifestações e linguagens área de conhecimento acessível aos jovens, desmistificando rótulos, e agregar valores a esses conhecimentos, tornando o ensino dessas linguagens uma práxis agradável e sistemática, buscando estimulá-los ao gosto pelas artes -.



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